sábado, 26 de fevereiro de 2011

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Sim, talvez tenhas razão quando dizes que eu sou um monstro sem coração disfarçado de cordeirinho amoroso. Não consigo imaginar o que estás a sentir agora, a raiva que tens de mim neste momento e a lista de nomes ofensivos que, no teu silêncio, já me atribuíste. Desculpa se pelos erros de pessoas passadas paga-te tu, desculpa se te comparei aos outros e te fiz o que me fizeram a mim. Não mereces metade daquilo por que estas a passar, eu sei, agora sei mas antes não sabia. Se eu pudesse voltar atrás mudava tudo, apagava aquele momento da minha vida e da tua, fazia tudo ser lindo e maravilhoso, sem traições e mentiras mas, infelizmente, não o posso fazer. Resta-me deixar-te aqui um enorme pedido de desculpas sentindo e quero que saibas que foi contigo que aprendi o verdadeiro significado daquela palavra que anda na boca de todos mas que apenas metade a sente. Desculpa.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

a intensidade define-se através de momentos


Não adiciones adjectivos quantitativos antes de falares de um sentimento, pois nenhuma palavra é suficientemente forte ou fraca para descreveres o que sentes. Nos sentimentos não existe o “gosto muito” nem o “gosto pouco” só existe o “gosto” porque nós não gostamos nem muito nem pouco, ou melhor, estas palavras não servem para definir a intensidade de um sentimento, seja qual for. A intensidade de um sentimento define-se através de beijos, abraços, olhares, ou seja, de momentos. As palavras são traiçoeiras e enganam, muito mesmo. Não ligues ao “amo-te muito”, pois esta palavra só fará sentido quando for justificada com aqueles momentos em que apenas existem dois corações a lutar por uma relação.
o teu “amo-te muito” já não tem o mínimo de valor.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

obrigado


" (...) há coisas para mim que são super banais, mas um dia sem elas, faz a diferença"
Fico orgulhosa por finalmente teres entendido isto, afinal os últimos meses não foram uma perda de tempo, afinal fizeram-te pensar. O meu objectivo foi alcançado. Aprendeste a dar importância aos momentos mais normais, às pessoas mais próximas, aos sorrisos mais escondidos, às palavras mais tímidas. Já não pensas que o mundo gira apenas á tua volta e aprendeste a reagir aos movimentos dos outros seres deste planeta. Este acontecimento mostra que estas a crescer, já não és aquele miúdo infantil que goza por tudo e por nada, que magoa sem razão e que critica sem motivo. Mudas-te, tal como tinhas prometido, e eu agradeço-te por teres feito isso, por mim, por ti e por nós.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

queria

- Queria que o dia hoje fosse diferente e não te queria ter na minha mente. Queria esquecer-te durante uns momentos e não queria a saudade nos meus sentimentos. Queria ignorar-te completamente e andar de mão dada com toda a gente. Queria parar de olhar para ti e queria começar a olhar em frente. Queria deixar de te ver rir e queria começar a sorrir descontroladamente. Queria deixar de te ir atrás de ti e queria voltar-te as costas. Queria ignorar as tuas frases feitas e oferecer-te um dicionário de novas palavras. Queria parar de te ouvir cantar e queria sobrepor a minha voz à tua. Queria que fosses embora e não queria gritar por ti.
Feliz Dia Dos Namorados!
  

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

solidão


Agora podes obtar por estar sozinho mas um dia vais perceber que ninguém é feliz com a solidão. Podes recusar entregar-te a quem quer que seja durante anos e mais anos mas vais acabar por entender que o teu futuro não é sozinho. Todos temos um par, eu tenho o meu e tu tens o teu. Somos iguais, a única coisa que nos separa é o facto de eu procurar insistentemente esse meu par enquanto tu te sentas e aguardas que ele chegue. Não é assim que funciona, se continuares sentado essa pessoa especial vai passar e não te vai ver, pois tu vais encontrar-te próximo mas distante. Ao ficares sentado não vais merecer o par que te foi atribuído, para o mereceres tem de haver esforço, tens de te levantar e lutar. Sem luta não há vitória, sem esforço não há recompensa, sem procura não há amor.
«Jamais alguém conquistou alguma coisa com lágrimas.»

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

é como um livro

Quando abres um livro e lês os primeiros parágrafos acabas logo a tentar adivinhar qual vai ser o seu final, e a sequência de situações por que a personagem tem de passar para este final se realizar. Depois disto, continuas a ler o teu livro e á medida que vais deixando para trás palavras, que vais lendo linhas, que vais terminando parágrafos, ou seja, que vais avançando na história apercebes-te de que a sequencia de situações não está a ser exactamente da maneira que tinhas planeado e resolves parar, pois algo de errado estava na sequencia que criaste e resolves corrigi-la criando uma nova sequencia de situações que te levam a um novo final. E assim continua a tua leitura, avanças, avanças e avanças até que chegas á ultima pagina, aí apercebeste que mesmo ajustando a tua imaginação à imaginação do escritor, o livro, continua a não coincidir com a tua sequencia e ganhas curiosidade em descobrir o seu final. Tal e qual como a vida, crias os planos consoante o objectivo que queres atingir, e tal como nos livros, muitas vezes tens de os ajustar á realidade acabando, também, por alterar aquilo que tinhas desejado para o teu futuro.
«um livro, uma vida»

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

não me julgues.


- Não me julgues por ter errado, porque tu também já o fizeste.
- Não me julgues por ser fraca e chorar, porque tu também já sofreste
- Não me julgues por ser cobarde, porque tu também já fugiste

E mais uma vez, não passou de ilusão.

- Não me julgues por prometer e não cumprir, porque tu também já falhaste
- Não me julgues por esquecer, porque tu também já o apagaste
- Não me julgues por desistir, porque tu desististe primeiro.