quarta-feira, 29 de junho de 2011

O fim não tem data marcada.


A única certeza de que somos donos desde o inicio das nossas vidas é que um dia, esta, chegará ao fim. Vamos deixar para trás sonhos, família, amigos, amores. Vamos partir e causar uma devastação total na vida das pessoa mais próximas, vamos ser a causa de lágrimas sem fim, de noites sem dormir. Vamos ver pessoas gritarem o nosso nome mesmo já não conseguindo segurar a nossa mão. Por mais que seja injusto, é sempre assim. Se olhares bem no horizonte, o mar e o céu, mesmo a anos-luz de distância acabam por se unir. Mesmo longe, nunca serás esquecido pelos olhares que agora reflectem, com dor, a tua imagem.

"volta , recorda , abre os olhos e acorda"

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sr. ilusao


Não gosto dela, é horrível e vive com o objectivo de magoar, fazer sofrer, quem não merece e a desconhece. Já convivi com ela diariamente, desconhecendo a sua presença ou até mesmo o seu significado. Mas, felizmente, ao longo da vida vamos cometendo erros, passando por novas consequências e conhecendo novos sentimentos que, mesmo convivendo com eles diariamente, nos passam totalmente despercebidos e aí eu soube que ela existia, e que era ela que diariamente estava na minha cabeça, que me fazia chorar, que me fazia sorrir, tudo isto num curto espaço de tempo, criando momentos que não existiam, chamando sentimentos que jamais conhecia e até unindo quem desconhecia. Agora afastei-me, expulsei-a da minha vida. Odeio-a, odeio a ilusão.

"O amor é filho da ilusão e pai da desilusão"

domingo, 12 de junho de 2011

Montanha russa de sentimentos


No meio desta montanha russa de sentimentos a saudade era indispensável, era algo pelo qual não necessitava de passar, era algo que não deveria existir. O trabalho realizado durante meses com o instinto de te esquecer perdeu todo o significado no momento em que a minha cadeira passou pela casa da “saudade”. Recordei tudo, desde o primeiro olhar até à última palavra, e tomei consciência de que à medida que íamos avançando as boas recordações iam sendo levadas pela mágoa. Diz-me, o final perfeito a que te referias constantemente, era este? Eu e tu, separados e com os sentimentos trocados?

terça-feira, 7 de junho de 2011

De tudo a nada


Não era o que queria, de todo. Ter de tomar a decisão de te deixar alguém não é fácil, e mais difícil se torna quando existem sentimentos envolvidos. Não dava para continuar a viver com a tua proximidade, eu tenho sentimentos e as tuas palavras ditas da boca para fora sem o mínimo de sentido, magoam. Podia arriscar, como todas as outras vezes, a ignorar tudo, a perdoar novamente, mas agora é diferente. Desceste ao nível mais baixo, foste mesmo até ao fundo. Pode custar, no inicio, mas talvez seja o melhor para mim e para ti.

“Acabou, tudo tem limites, e tu chegas-te ao teu. Hasta” – acredita que custou.

sábado, 4 de junho de 2011

O lado imperfeito do perfeito.


Ficar presa a ti poderia ser uma opção minha, mas é algo que não consigo controlar. Já tentei parar o tempo, já dei por mim a evitar multidões com medo de te ver surgir por entre elas e já tentei desistir, não só de ti mas também de mim. Foste como uma catástrofe que arrasou o meu interior, vi sonhos serem levados com a força das tuas palavras, vi momentos serem apagados pela intensidade da saudade, vi um coração ser destruído com as tuas bruscas acções. A tua partida, tal como todas as catástrofes, trouxe consequências. O sorriso apaixonado viu-se obrigado a dar o seu lugar às lágrimas incontroláveis, o coração, antes vermelho, perdeu metade da sua cor. Eu não quero precisar de ti, não quero chorar mais por ti, não quero sequer pensar mais em ti. Posso ainda não saber mas, um dia, vou aprender a esquecer um amor em segundos, tal como tu fizeste.
Um sorriso, uma vitória. Uma lágrima, uma derrota.

sexta-feira, 3 de junho de 2011


 Se nasceste com forças foi para lutar, se nasceste com mão foi para agarrar, se nasceste com coração foi para amar.