sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012


Este ano teve um pouco de tudo, houve sorriso e lágrimas, amores e desamores. Foi um ano normal na vida de qualquer adolescente, toda a gente ri e chora, todos se apaixonam e desapaixonam, é a lei da vida mas este ano vai ficar marcado. Aprendi muitas coisas que já deveria saber, aprendi a lidar com situações difíceis, aprendi a dizer adeus a pessoas que nunca queria ver partir e aprendi a virar as costas quando realmente é altura de o fazer. Amei com todo o meu coração, sorri descontroladamente milhões de vezes, disse as maiores barbaridades, conheci as melhores pessoas e fui feliz de verdade. Passei os melhores momentos com as pessoas que realmente são importantes e recuperei pessoas que o passado à muito me tinha tirado. Dia 31 o meu último desejo vai ser que todos aqueles que estão comigo agora e fizeram deste ano um dos melhores se mantenham comigo, sempre. Podia deixar aqui milhares de agradecimentos mas sempre me disseram que a amizade é uma coisa que não se agradece por isso fico-me apenas por dizer que admiro o empenho que alguns dos seguidores tiveram em fazer o blog crescer à medida que os dias passavam, éramos 7 e agora somos 155, um obrigada sincero por sempre me incentivarem a escrever novos textos, por me aconselharem sempre que viam motivos para tal e por participarem em todas as actividades que propus. Por fim, agradeço também às duas pessoas que ao longo do ano deixaram mensagem em anónimo a criticar maior parte dos meus textos e por os terem classificado como “maus”, sinceramente, obrigado por visitarem regularmente e me darem essa importância.
Desejo um bom ano 2012 para todos!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

o singular do plural


Tu partiste sem avisar, levaste tardes de longas conversas, abraços carinhosos e beijos sentidos, levaste tudo aquilo que na intensidade dos nossos momentos partilhámos e fizeste-o sem avisar, simplesmente abriste a porta e saíste tal e qual como um cobarde o faria. Seguiste a tua vida e fizeste com que seguisse a minha na incógnita do que te teria levado a partir, o teu silêncio tornou-se a tua maior arma. Sabes o quanto me custa aguentar o silencio, sabias o quando iria ser difícil viver longe de ti sem um motivo ou uma justificação e não te importaste. Ensinaste-me a viver contigo quando eu só sabia viver sozinha, fizeste-me tornar-te o principal quando todos os outros se tinham ficado pelo secundário, criaste a tal dependência que nunca antes tinha conhecido e agora foste assim, ignorando todas as mudanças porque me fizeste passar a cada palavra, todas as mudanças causadas pela união dos nossos corações. Diz-me, porque me ajustaste a ti, porque é que nos mudámos de forma a juntos atingirmos a perfeição se tinhas como intenção agora deixar tudo para trás? Lembraste quando, juntos, vimos a chuva de estrelas cadentes, quando fizemos todas as promessas até à altura ignoradas, quando fizemos os pedidos mais desejados um ao outro, quando simplesmente fomos sinceros, lembraste? Lembraste de me teres dito que era o meu nome que iria para sempre permanecer no teu coração? Agora, depois desta partida impensável, deste abandono sem justificação, desta desistência ridícula não sentes saudades, não te apetece voltar? Por vezes fazemos escolhas erradas mas tudo tem uma solução, a porta que antes fechaste também dá para abrir, as lágrimas também dão para secar, o amor de que desististe dá para reconquistares. Segue aquilo que me ensinaste a seguir, o teu coração pode não ser o mais forte mas é o que melhor cuida de ti.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Verdade vs mentira


Já alguma vez pensaste em como seria o mundo se todos fossem sinceros, quantas lágrimas cairiam por uma simples e inocente palavra dita num momento menos próprio, qual o numero de pessoas que desistiria dos objectivos pela sinceridade de outros e o quanto frágeis seríamos? Não incentivo à mentira, nem sequer defendo as pessoas falsas mas existem coisas desnecessárias e sem a mínima importância que podemos ocultar de forma a proteger a outra pessoa. Ninguém te julgará se entre uma verdade maldosa e uma mentira piedosa encolheres a mentira, até porque neste ponto de vista, a meu ver, a mentira tem um maior valor de amizade do que a dita verdade. Eu minto, tal como toda a gente, mas ao contrário de muitos faço-o de forma a proteger e não de forma a prejudicar aqueles de quem gosto. Agora, quem diz nunca ter mentido tem os meus parabéns, por saber mentir tão mal.

sábado, 3 de dezembro de 2011

simples banco


Passados anos voltei aquele banco, ao nosso banco, e arrepiei-me com a mesma intensidade da primeira vez que lá me sentei, o meu coração palpitava a uma velocidade estonteante que rapidamente se espalhou por todo o corpo. Foi estranho sentir isto sem a tua presença por perto e, juro, que antes de me sentar e procurar todas as marcas por nós deixadas, olhei para trás para ter a certeza que não me estavas a ver mostrar as minhas fraquezas. Sentei-me e procurei. Os nossos nomes ainda se encontram bem visíveis, ao contrario de nós, já sobreviveram a fortes ventos, a grandes chuvas, ao avançar do relógio e a todas as vezes que alguém se sentou sobre eles. As saudades aumentavam ao nível que as recordações se avivavam e voltei à ridícula parte de cruzar os dedos e pedir um desejo, pedi que voltasses, tem sido o desejo principal dos últimos tempos. Sei que muito mudou na tua vida, também aconteceu o mesmo na minha, mas infelizmente os meus sentimentos mantém-se mais firmes do que uma parede. Talvez, agora exista outro alguém que tenha a capacidade de ocupar na tua vida o lugar que, em tempos, eu já ocupei. Talvez seja possível encontrar noutro banco da cidade o teu nome escrito seguido de outro, não sei. O tempo tem a capacidade de resolver o que há para resolver e de fazer esquecer o que não tem resolução, não sei em quais das opções nos enquadramos a teu ver. Só sei que, enquanto o meu coração precisar do teu, eu vou continuar a visitar este banco na esperança de encontrar quem, à muito, aqui me esperava.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

10 # Carta para o teu ídolo


Um ídolo é uma palavra muito forte, alguém que vemos como um exemplo a seguir e adoramos de uma forma incontrolável, alguém especial com uma força única, alguém que se destaca. Tiveste o pior obstáculo no teu caminho, algo que te fez perder a vida, e tu sabias que este ia ser o teu final, mas sempre te vi sorrir, sempre encaraste tudo com a maior naturalidade, diria mesmo que foste feliz até ao último minuto, e isto sim é ter força. Podia ter como ídolo um cantor famoso que mais uns milhares de raparigas adoram ou um actor famoso lindo de morrer que causa suspiros a toda a gente mas não, o meu ídolo és tu que, pelos outros és visto como um mero homem mas para mim és um herói, a pessoa mais forte que alguma vez conheci. Eu venero-te da forma mais intensa possível, juro-te avô. Por mais anos que passem sem ver o brilho dos teus olhos eu sei que a causa do meu sorriso és tu, o meu sorriso que em tempos foi o teu.
Amo-te meu ídolo, tu sim, independentemente da distancia, és para sempre