quarta-feira, 20 de junho de 2012

a vida de um desinteressante




Sabes porque é que perdes vezes sem conta tudo aquilo que desejaste durante tanto tempo? Porque é que começas a sorrir e terminas constantemente a chorar, aliás, porque é que tudo o que tu começas passado pouco tempo termina? Porque tu vives por ti, porque te aproximas de quem queres e te afastas quando te dá, sem justificação apenas porque sim. Magoas com palavras e atitudes, trocas todos os “amo-te” por “fode-te”, substituis todas as conversas por jogos de futebol, simplesmente viras as costas a tudo, e nem as lágrimas mais sentidas te impedem de o fazer. Mas depois voltas, discretamente como sempre, à espera de que a pessoa com quem não te preocupaste esteja exactamente no mesmo lugar, na mesma posição e com as mesmas palavras para te receber de braços abertos perdoando todos os teus erros, é aí que tu entendes a gravidade do que fizeste, é aí que resolves correr atrás de quem já tiveste e que esperas que te perdoem aquilo que tu nunca perdoarias, é aí que choras, que te vês sozinho, que sofres e que prometes mudar, promessa essa que perde todo o efeito no exacto momento em que mais uma inocente e frágil rapariga te estende a mão e te entrega o teu coração.
tens razão, desinteressante é a palavra que melhor te define.

sábado, 2 de junho de 2012

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E aqui estou eu, ridícula como sempre, sentada no jardim em frente ao portátil a escrever mais um texto na esperança de que o venhas ler, sempre a mesma idiota a escrever para quem não merece. Sabes, gostava de saber se ainda tens o meu blog nos favoritos e se ainda perdes um bocado do teu inútil dia a procurar o teu nome no meio das palavras de cada um destes textos ou se simplesmente o deixas permanecer nos favoritos, esquecido e sem uso como outros tantos links que com o passar do tempo vão deixando de ter uso e são substituídos por coisas novas. Como o nosso amor, como eu na tua vida, também tudo isto foi substituído por falsos amores que dizes ter, se calhar também o nosso era um, não sei. Magoa-me ver que agora o meu olhar te é indiferente ao ponto de nem o confrontares, custa-me que passes por mim e nem um típico “Ola” me digas, desilude-me ter passado de tudo a nada quando essa foi a única coisa que te fiz prometer que nunca irias fazer mas isso para ti parece ter tudo ficar no passado, parece já não fazer sentido, como eu deixei de fazer na tua vida. Não mandamos no nosso coração e tens o direito de fazer o que queres magoe isso quem magoar, só espero que um dia, quando me vires com o “tal”, não te arrependas de tudo o que andaste a fazer e que, principalmente, não sofras o que eu sofri ao ver-te apenas com “mais uma”.