As coisas perdem o valor quando fazemos delas uma rotina. Cansamo-nos de um livro se o lermos durante várias horas, enjoamos das músicas depois de as ouvirmos durante vários dias, fartamo-nos dos jogos depois de vários meses a joga-los, deitamos fora a roupa depois de a mantermos durante anos no nosso armário e as palavras, porque é que continuam a fazer parte da nossa rotina depois de diariamente alguém lhes tirar, com o excesso de uso, um bocado do seu valor?
O “amo-te” que me diriges hoje terá menos valor amanhã.