quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

quero-te, à nossa maneira

 

É na escuridão da noite que penso em todas as palavras que foram ditas ou que deixei por dizer, é aí que imagino cada conversa, que construo a mesma frase vezes sem conta até encontrar a melhor forma para dizer que te quero, não como agora, de uma forma mais minha, uma forma certa em que saiba que ao olhar para o lado tu vais estar lá, sempre, sem eu ter de gritar por ti. Não precisamos de um rótulo na nossa relação, não quero que a palavra que caracteriza tantos casais sem amor nos defina a nós também, quero que os nossos sentimentos tenham uma definição própria, conhecida apenas pelo nosso coração, algo que nós sabemos que temos mas mais ninguém saberá, uma relação baseada no amor, aquele verdadeiro que pouca gente conhece e que não precisa de protagonismo, apenas precisa de ser sentido por quem o vive. Sabes o significado que tens, mesmo que não o grite em frente a todos. É o nosso mundo, onde quem tem de viver esta felicidade somos nós e não todos os outros que vivem obcecados por a estragar somente por não a conseguirem alcançar.
 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Fica nas mãos do tempo



Ninguém se afasta de quem gosta por querer e se sentes que cada vez a minha mão aperta com menos força a tua é porque a força que devia servir para te mostrar o quanto te quero, foi gasta para sarar varias feridas que tens feito ao longo de todos estes meses, várias feridas que vão cansando e destruindo lentamente qualquer sentimento por mais forte que ele seja, que fazem o meu cérebro tomar controlo do meu coração e rejeitar-te a cada segundo. Só eu sei o quanto arrepiante é sentir o teu toque e o quanto dói ter de evita-lo, o quanto magoa não ter certezas de nada e mesmo assim continuar firme, o quanto difícil é fingir que não me importo quando perder-te é o que mais temo. Não sei o que quero, já não estou a agir com consciência, simplesmente me estou a deixar levar por esta luta constante entre a saudade e a razão, sem a conseguir controlar. Se realmente sou para ti o que dizes, segura a minha mão e mostra-me que estamos juntos, caso contrário, vou continuar contigo mas cada vez mais distante para que na hora da despedida não me consigas ouvir a pedir-te para que fiques e sigas com a tua vida sem olhar para trás. Encerramos o capítulo onde me disseres para meter o ponto final.
 

domingo, 6 de janeiro de 2013

Não é facil



Às vezes gostava que tivesses conhecimento de tudo o que escrevo aqui para ti, de todas as coisas que gostava de te dizer, de tudo aquilo que desconheces mas inconscientemente esperas que admita numa mensagem inesperada enviada de madrugada num momento em que a vergonha e o medo da resposta são passados para segundo plano. Mas tu conheces-me, sabes a dificuldade que tenho em lidar com sentimentos, sabes a frieza com que fujo deles sem dar tempo para que me peçam para ficar, sem reconhecer a saudade e é isto que faz com que, na verdade, essa mensagem nunca vá chegar ao teu telemóvel, nem essa nem outra qualquer enviada por mim. Nunca penses que me deixei de importar contigo, é por seres tão importante que te quero lembrar com um sorriso, como alguém especial, o meu ponto fraco. Vou-me afastar, para que cumpras a tua promessa de nunca me magoares e para que eu cumpra a minha de nunca me apaixonar por ti, se é que ainda estou a tempo de a cumprir.

Custa imaginar-me sem ti mas custa mais imaginar que poderias ter sofrido por mim