sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Pela primeira vez na vida fechei os olhos e desejei voltar atrás, voltar aos tempos em que não te conhecia para fugir do momento em que as nossas vidas se cruzaram. Desde a primeira troca de palavras que senti uma certa cumplicidade, os comentários de facebook passaram a tardes de conversa no msn, as tardes de conversas de msn passaram a trocas de olhares na escola, as trocas de olhares passaram para sorrisos, os sorrisos tornaram-se em brincadeiras, as brincadeiras originaram conversas e as conversas originaram o crescimento de um sentimento, chamo-lhe crescimento porque desde o inicio que estamos ligados por uma imensa cumplicidade, aconteceu tudo com uma rapidez inexplicável, num dia eras um miúdo que via na escola, mas no qual não depositava a mais pequena importância, no outro eras o miúdo que os meus olhos procuravam ver a todos os minutos e em que as minhas mãos ansiavam tocar.
Mas ninguém é totalmente perfeito e o teu maior defeito é usares a palavra “amo-te” demasiadas vezes e com um numero ilimitado de pessoas, isso faz com que nunca saiba se quando o dizes estás a tratar-me como tratas as outras ou se me estas a tratar de uma forma única e especial. És talvez a pessoa que num menor espaço de tempo me fez sofrer mais, em apenas um mes fizeste-me perder todas as forças que tinha, fizeste-me cair de joelhos no chão e, com as ultimas forças que tinha, gritar “desisto” enquanto lágrimas escorriam pela minha cara. Amo-te, sim mas nada compensa o sofrimento que já me causaste. Enquanto fores uma criança indecisa, eu vou manter uma distância, que me vai servir de defesa, vai custar, eu sei, mas eu vou conseguir.

«Dos meus olhos nao vai cair mais nenhuma lágrima com o teu nome, prometo!»


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