Na cama que o teu corpo já desejou procuro certezas daquilo
que nunca aconteceu, a constância do desejo, a verdade do sentimento, a
segurança da entrega. Procuro um “nós” que nunca existiu mas que teimávamos em
evocar, um “nós” que surgia em todas as conversas sobre planos que, pelos
vistos, não passaram disso mesmo, planos. Não sei se suporto que partas sem
realizar cada um dos meus desejos, sem matares esta vontade que me consome a
cada segundo da tua presença, ou se simplesmente não quero que isso aconteça,
por orgulho ou teimosia. A verdade é que não és único como te faço parecer mas
és o único que quero que pense assim, porquê? Não sei, mas também ninguém me
ensinou como funcionava o amor.
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