domingo, 13 de julho de 2014

stay

 

Na cama que o teu corpo já desejou procuro certezas daquilo que nunca aconteceu, a constância do desejo, a verdade do sentimento, a segurança da entrega. Procuro um “nós” que nunca existiu mas que teimávamos em evocar, um “nós” que surgia em todas as conversas sobre planos que, pelos vistos, não passaram disso mesmo, planos. Não sei se suporto que partas sem realizar cada um dos meus desejos, sem matares esta vontade que me consome a cada segundo da tua presença, ou se simplesmente não quero que isso aconteça, por orgulho ou teimosia. A verdade é que não és único como te faço parecer mas és o único que quero que pense assim, porquê? Não sei, mas também ninguém me ensinou como funcionava o amor.

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